Quem sou eu

Saudações, Iniciamos no corrente ano um espaço de troca entre nossa escola e a família. Colocamos até o momento, o cronograma de avaliações e trabalhos, para que os responsáveis pudessem acompanhar as datas de realizações das mesmas. A partir desse bimestre, ampliamos esse espaço, colocamos perguntas de interesse de todos, buscamos talento em nossa comunidade, damos início a um trabalho de educação maior com questões do ECA, Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Educação para a Ciência, Educação para o Trânsito, leituras diversas e muito mais. Convidamos você a contribuir com esse espaço, abrindo e visitando-o habitualmente. Faça parte de nossa comunidade de forma pró-ativa. Abraço cordial.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TRÂNSITO

Elementos do Trânsito
O Ser Humano
Considera-se usuário do trânsito toda pessoa que se utiliza das vias públicas como passageiro, pedestre, condutor e cavaleiro, que utilizam as vias públicas para irem de um lugar para outro ou transportarem coisas.
A Via      
É o ambiente natural e tecnologicamente transformado que deve priorizar o espaço específico e seguro para quem anda a pé, ou é passageiro ou conduz veículo ou é cavaleiro. Na via existem regras de circulação que devem ser conhecidas e sempre respeitadas, independentemente das vias estarem pavimentadas e sinalizadas.
O Veículo
Os veículos podem ser:
Automotores – ciclo motores, motocicletas, motonetas, automóveis, microônibus, ônibus, caminhonete, caminhão, etc.;
Elétricos – bonde, metrô;
Propulsão humana – bicicletas, triciclos, carro de mão (vendedores ambulantes, catadores de produtos recicláveis);
Tração animal – charrete, carroça, carro de bois, etc.;
Reboque e semi-reboque.
O Animal
São os animais utilizados para montaria e tração veicular, os selvagens que devem ser respeitados e preservados e os animais domésticos que não devem estar soltos nas vias.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA AS CRIANÇAS NO TRÂNSITO

As crianças são habituais companheiras de viagem no veículo, pelo menos uma vez por dia. São transportadas da casa para a escola, da escola para a casa, além do dentista, médico, natação e compras, fora os passeios nos finais de semana e as viagens com a família. Portanto, devem ser orientadas para o comportamento de respeito e segurança nas vias públicas, seja na condição de pedestre, passageiro ou condutor. Quando se fala em condutor, não nos referimos aos veículos automotores, ou que ela um dia vai conduzir este tipo de veículo. Mas a realidade é que atualmente nossas crianças usam bicicleta, muitas usam montaria, outras são vendedoras ambulantes e conduzem o veiculo do catador de produtos recicláveis.

Outro aspecto a considerar é que os brinquedos tais como skate, patins, patinetes, etc., não são veículos, mas brinquedos, e existe lugar apropriado e seguro para brincar com eles.
Muitas vezes, a falta de maturidade para aprender determinados comportamentos adequados no trânsito, pode ser confundido com distração, desobediência ou até pouca inteligência. Conhecer as limitações da criança é importante para entender porque ela não pode se comportar com a mesma desenvoltura do adulto no tráfego.
São características da criança:
·         Dificuldade de localização precisa dos sons que ela ouve no tráfego;
·         Capacidade de lidar apenas com um fato ou uma única ação de cada vez, até aproximadamente sete anos;
·         Dificuldade de julgamento da distância de um objeto nas vias de tráfego;
·         Tendência à distração e ao comportamento imprevisível, decorrente da concentração voltada exclusivamente para uma única atividade de interesse;
·         Necessidade de maior tempo para processamento de informações;
·         Dificuldade de encontrar locais seguros para atravessar que não sejam os evidentes, como as passarelas, por exemplo;
·         Incapacidade ou dificuldade de colocar-se na posição dos outros, o que é fundamental para a compreensão do jogo do trânsito. Isso só muda por volta dos onze anos de idade, quando a criança passa de uma visão do mundo centrada em si mesma para uma visão mais social;
·         Pequena estatura, que prejudica, tanto a visão do trânsito pela criança, como dificulta a visão da criança pelo motorista. Os olhos da criança estão entre 80 e 100 cm de altura, enquanto os dos adultos ficam de 150 a 175 cm de altura.
AGUARDE ALGUNS JOGUINHOS PARA VOCÊ SE DIVERTIR................
(extraído da internet: Educação para o trânsito, www.educacaotransito.pr.gov.br, em 25/11/2011)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PROVA BRASIL

HOJE ESTAMOS REALIZANDO A PROVA BRASIL, COM OS ALUNO DAS 8ª SERIES, O DIRETOR DO COLEGIO, PROFESSORES E FUNCIONARIOS DESEJAM SORTE A TODOS OS PARTICIPANTES.

Formação Continuada da Escola - comunidade

Estatuto da Criança e do Adolescente
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi instituído pela Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Trata-se de um conjunto de normas que tem como objetivo proteger a integridade da criança e do adolescente no Brasil.
Este Estatuto resgata juridicamente a atenção universalizada a todas as crianças e adolescentes, respeitando normativas internacionais, como por exemplo a Declaração dos Direitos da Criança da ONU (Resolução 1.386 - 20 de novembro de 1959).
Crianças x adolescentes
Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Cidadãos
Com a introdução do ECA em 1990, crianças e adolescentes passaram a ser considerados cidadãos, com direitos pessoais e sociais garantidos. Assim, os governos municipais foram desafiados a implementar políticas públicas dirigidas a esse segmento. Essa foi uma mudança significativa em relação à legislação anterior, instituída em 1979, chamada Código de Menores.
Infrações
O ECA é um instrumento de desenvolvimento social que garante proteção especial àquele segmento considerado pessoal e socialmente mais sensível. Assim, os casos de infração que não impliquem grave ameaça podem ser beneficiados pela remissão (perdão) como forma de exclusão ou suspensão do processo.
A apreensão se restringe a apenas a dois casos:
·      flagrante delito de infração penal
·      ordem expressa e fundamentada do juiz
O internamento é aplicado apenas a adolescentes que cometem graves infrações, sendo obedecidos os princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Crimes contra crianças e adolescentes
O Estatuto pune o abuso do poder familiar, das autoridades e dos responsáveis pelas crianças e adolescentes. Além disso, existem políticas públicas como:
·      Serviços de proteção e defesa das crianças e adolescentes vitimizados
·      Políticas de assistência
·      Proteção jurídico social
ver na íntegra o ECA -  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
extraído do site www.pedagogia.com.br (em 17.10.2011)

Formação Continuada da Escola

T r â n s i t o
carro
TEXTO DE Adriana Czelusniak - adrianacz@gazetadopovo.com.br  05/07/2009, 00:03hs

Direção não é brincadeira

Menina brinca de boneca e menino de carrinho. Essa já foi uma grande verdade, mas à medida que o machismo perde espaço na sociedade, as mulheres assumem a direção e o mesmo acontece nas brincadeiras entre as meninas.


Música agitada, sequência rápida de imagens, potência e velocidade são elementos comuns em comerciais de carrinhos de brinquedo e pistas de corrida. Desde cedo, os meninos associam a direção à adrenalina e ao perigo – são carros que se quebram ao bater na parede, monstros engolidores de veículos e as famosas corridas. Não há comprovação de que receber esses estímulos vá fazer com que, na vida adulta, um menino seja imprudente no volante, dirija seu carro a 190 quilômetros por hora, ou pratique rachas. Mas o fato de eles serem levados pela mídia e pela própria família a se aproximar de carros e a usá-lo como objetos que remetem à vida adulta e a liberdade tem suas consequências.
Para a pedagoga Maria Helena Gusso Mattos, coordenadora de Educação para o Trânsito do Detran-PR, essa estimulação que eles têm desde pequenos é refletida mais tarde e uma prova disso é o maior envolvimento de homens em acidentes de trânsito. “Dos acidentes que ocorrem com carros de passeio, 76% são causados por jovens do sexo masculino. E não se pode dizer que é por eles dirigirem mais. O número de homens e mulheres motoristas já é proporcional”, afirma a pedagoga.

Ciclistas

o que Você nunca deve fazer



 
1. nunca pedale na contramão, a não ser que esteja sinalizado
2. não pedale onde o motorista não o pode ver
3. nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos
4. nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus
5. não pedale muito próximo do meio fio
6. não fique olhando para trás o tempo todo, somente o tempo necessário para perceber o trânsito no caso de necessidade de mudança de direção ou faixa. Preocupe-se com o que vem pela frente
7. não use walk-man
Precauções
1. pedale de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros;
2. só olhe para trás quando for realmente necessário;
3. em descidas fortes, evite deixar a bicicleta correr demais;
4. cuidado com mudanças de piso e suas diferentes aderências;
5. tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito;
6. com chuva ou chão escorregadio diminua a velocidade;
7. com chuva a visibilidade de todos fica prejudicada;
8. esteja sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido;
9. Respeite o pedestre, sempre.

CURIOSIDADES

Livro digital nas escolas
Quadro negro, giz, livro impresso e caderno poderão ser utensílios educacionais ultrapassados numa sala de aula no século XXI. Entramos no novo século dominando a rede mundial de computadores, redes sociais, celulares e ainda estamos curiosos por uma nova tecnologia: o livro digital [...]
Além da rapidez, o livro digital diminuiria a necessidade de um aluno carregar até 20 quilos de livros em suas mochilas [...]


No Brasil, as instituições de ensino acreditam que o uso de tablets e de conteúdo digital é um diferencial tecnológico e educativo. A implementação de tablets nas salas de aula permitirá numa grande economia, pois isentará as instituições de gastar verba de impressão de material didático para seus alunos, eliminando os custos de logística e impressão de mais de 40 mil livros a cada semestre.
Fontes:
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/escola-dos-estados-unidos-substitui-livro-por-ipad
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/livro-digital-segue-travado-no-pais
http://inclusao.ibict.br/index.php/biblioteca-de-id?sobi2Task=sobi2Details&catid=3&sobi2Id=378
http://www.tecmundo.com.br/8918-tablets-nas-escolas-como-eles-podem-mudar-o-ensino.htm

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ciências

Educação em Ciências
(extraído do site da Educação Pública, publicado em 22/06/2001 e adaptado a essa seção)

Saber por que o pôr do sol é avermelhado, por que as folhas de uma amendoeira caem em determinada época do ano e obter tantas outras respostas para o que acontece conosco e ao nosso redor... Tudo isso envolve as ciências e um enorme prazer de viver.
O ensino de Ciências tem ligação direta com a formação do ser humano, do cidadão, indo além da sala de aula e o ambiente escolar pode ser o ponto de partida.

Português

Educação em Português
conto

Um Mestre

Alcione Araújo
            Com o seu próprio apagador - me intrigava a ideia doida de ter um apagador, e levá-lo a cada sala, junto a livros e listas de chamada - apagava a lousa em silêncio. Tirava de nossa vista os riscos, grifos, setas, datas, nomes, palavras, esboços dos caminhos para o mundo que o professor da aula anterior nos descortinara. Antes de qualquer coisa, fazia questão de ter o quadro imaculado, com um frescor inaugural. Ali, ele inscreverá as trilhas, as rotas, os atalhos e precipícios, que nos conduzirão ao mundo de sua devoção.
            Professores são cicerones de jovens na primeira viagem. Éramos turistas afoitos, inocentes, dispersos, irreverentes e alegres. Cada qual a seu modo, eles nos pegavam pela mão e nos mostravam o mundo pelo qual se apaixonaram, e que gostariam que nos apaixonássemos.
            O professor Luíz Gonzaga dava aulas de Português. E que aulas, meu Deus! Por favor, meu caro leitor ou leitora, não avalie, a competência e a paixão do professor, por este balbucio que ora lê. Para ele, a língua deveria ser simples sem ser superficial, prenhe de metáforas para dizer o indizível, na qual as palavras voassem como pássaros em bandos ordenados. Não se contentava em ensinar o português, ensinava a nos apaixonarmos pelo português.
            Usava terno e gravata, sob o guarda-pó branco, óculos de tartaruga e o intrigante apagador. Limpo o quadro, virava-se para nós, e apertava as mãos sobre o peito. Olhava-nos com um sorriso suave. Silenciávamos, sem palavras nem carrancas, bastava aquele sorriso suave.
            E era suavemente que dizia o poema, sem declamar, nem representar. Dizia-o para que as palavras, as metáforas, o ritmo, a harmonia, o significado chegassem a nós:
Este é tempo de partido tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes, viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei.
Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra.

            E só então, arrepiado de emoção, puxando-nos pelas mãos, mostrava a beleza de cada palavra, o ritmo interior do verso, a invenção, a metáfora, a significação, a revolta...E nós, menos que adolescentes, percorríamos os labirintos de Drummond e, dali, seguíamos viagem, sem escalas nem baldeações, para a gramática, a análise sintática, a racionalização que facilita a compreensão. Eis que, sem notar, estávamos a reler versos, a confirmar que quanto mais os compreendíamos mais nos emocionávamos. Que, enfim, a cultura educa a sensibilidade. O fim da aula sempre me apertava o coração.
            A vida me concedeu verdadeiros mestres, privilégio que tenho sempre presente. Homens e mulheres generosos que não só me doaram o que sabiam, como me ensinaram a paixão pelo saber. Devo a esses mestres - dos quais, ingratamente, ignoro paradeiro e destino, exceto alguns, mais próximos e não menos lembrados - quase tudo do pouco que sei. Você, meu caro leitor ou leitora, também deve ter os seus mestres eternos. Pare e pense. Faça um esforço para se lembrar. Onde estarão eles agora? Estarão vivos ou mortos? Aposentados, descartados, abandonados? Ou estarão felizes como merecem?
            Não me esqueço da imagem que o professor Luiz Gonzaga deixou entranhada na minha memória emotiva. Um dia, ele se atrasou. Fazíamos a bagunça peculiar à ausência de autoridade, quando ele surgiu lento na porta. Fez-se imediato silêncio, todos sentaram-se, olhos fixos na porta. Ninguém acreditava no que via. O professor estava de óculos escuros, um monte de gaze sob cada lente. Numa mão, o apagador. Na outra, a bengala branca.
            Éramos trinta adolescentes e acabávamos de descobrir a precariedade da vida. As lágrimas me escorriam rosto abaixo. Eu não queria que aquela cambada as visse. Mas quando olhei em volta, todos estavam como eu. Apertavam os olhos para não chorar. Ou para não ver.
            O professor Luiz Gonzaga avançou altivo, tateando com a bengala o caminho até à mesa e pendurou a bengala no encosto da cadeira. Sem apoio, foi à lousa, apagou-a até ficar vazia e imaculada. Virou-se para nós, cruzou os dedos, apertou as mãos sobre o peito, e disse: "Fiquei cego. Não vejo vocês. Apenas pressinto suas presenças. Que ironia, eu não poder mais ler! Agora, sei a escuridão que sentiu Homero". Não havendo escrita então, recitava os próprios versos de cor. Não viu nem cantou o mundo no qual viveu. Eu, a quem não foi dado o verso, posso dizer poemas alheios que decorei. Camões, que via o mundo com um olho só, seria melhor poeta se tivesse os dois? Borges compensou com a leitura a curta visão que acabou em cegueira. Podíamos falar de obras criadas na penumbra ou no escuro... E deu uma aula sobre literatura e cegueira para uma classe que chorava em silêncio.